segunda-feira, 10 de novembro de 2008

testando 1 2 3

quarta-feira, 27 de agosto de 2008


É tanta coisa pra fazer que eu esqueço de postar aqui.

Um resumo dos últimos 30 dias de produção: confrontado com um cronograma desastroso, precisei tomar uma medida desesperada e mudar a técnica de animação em que o filme está sendo feito. Sai o desenho animado tradicional, entra o Anime Studio, antigo MoHo, com sua animação 2d vetorial feita direto no computador. Não é nem de longe a minha técnica de animação favorita, mas com certeza é a que produz os resultados mais rápidos. Ela já me salvou antes, e espero que salve novamente dessa vez.

Por enquanto estou terminando os cenários do filme para poder usar como referência. Pelo meu novo cronograma, os cenários têm que estar prontos na sexta-feira dia 05 de Setembro. Com isso me sobram pouco menos de 4 meses para fazer todo o resto do filme: animação, músicas, ruídos, vozes, composição, e edição final. Só isso :)

Para entrar no clima dos cenários da seqüência da discoteca, estou ouvindo músicas horríveis dos anos 1970. Espero que esse clima de horror transpareça no filme!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Le Chic Disco Club 2

Le Chic Disco Club


Le Chic Disco Club! A melhor boite de BH! Scotch Bar, pista de dança, iluminação profissional, ambiente diferenciado. Rua Guajajaras 1145, ao lado do Motel Lamour.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Bar & Restaurante Dois Irmãos


Com certeza foi o cenário mais divertido de fazer até hoje.

domingo, 6 de julho de 2008

Férias do Barulho

Eu queria poder dizer que a gente estava de férias. Eu queria que a gente pudesse virar uns para os outros e dizer "pessoal, estamos cansados e estressados - que tal umas semanas em Bora Bora para relaxar?". Infelizmente a nossa realidade ainda não é essa, mas vamos fingir que foi algo parecido.

Fazer animação nunca é fácil nem relaxante para ninguém. É um trabalho difícil, que demanda muito da sua atenção e do seu tempo. No nosso caso, somos todos independentes - ninguém aqui é contratado ou assalariado. Não somos uma empresa com setor de contabilidade, e nem faturamos altos royalties com nossos filmes e produtos. Por mais que a gente tenha essa grana da lei de incentivo, não dá para viver só por conta dela. Todo mundo tem outras ocupações: emprego, projetos pessoais, família, estudos, doutorado, etc. Estamos mais para EZLN do que para Blackwater.

Por isso é sempre meio complicado dar uma pausa grande e voltar depois. O pessoal nem lembra mais um da cara do outro. Quem antes podia participar, agora já não pode mais. Onde foi mesmo que a gente parou nessa cena? O que é que faltava fazer aqui? Aonde foi parar o pó de café? E lá se foi pelo ralo mais um cronograma muito bem intencionado.

Mas apesar de tudo isso a gente continua trabalhando. Quando um roteiro está bem estruturado, quando uma equipe está bem montada, todo mundo fica cada vez mais empolgado à medida em que o trabalho avança. É como um filme cheio de suspense que você quer ver até o fim. A diferença é que, da mesma forma como acontece quando a gente um bom filme, o tempo também passa muito rápido quando a gente trabalha em um bom filme. Uma semana aqui, uma semana ali, de repente já tem mais de dois anos que você teve aquele idéia, tem mais de dois anos que você escreveu aquele roteiro. Passa voando mesmo.

Agora quem tem que voar somos nós. Lápis a postos, scanner esquentado, monitores calibrados, guitarras afinadas, é hora da ação. Esse filme precisa ficar pronto até dia 20 de Dezembro, e vai ser o melhor presente de natal que eu poderia ganhar. Bola pra frente que começou o segundo tempo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Testes de cor

terça-feira, 4 de março de 2008

Mini-Making-Of! Parte 1

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Esse é um comentário sarcástico do excepcional roteirista e produtor Paul Dini (que vocês devem conhecer do seriado animado do Batman, dos anos 1990), sobre o estado ridículo dos longas de animação de nossa época:

“Your primary objective as a modern animation feature storyteller is to get the audience members emotionally charged (i.e., distracted from logic gaps and not thinking too much) so they will be ready for your big finale. This usually consists of the hero defeating the villain (almost always by some initial violent action of the villain that the hero has “cleverly” used to boomerang back on the bad guy; real heroes never being allowed to slay dragons on their own these days) and the villain falling to their death from a great height, the only acceptable way for a baddie to meet their end in a cartoon (Gaston, Frollo, the bear in “The Fox & The Hound,” Scar, the poacher in “Rescuers II”, anyone notice a trend here?). If the villain can trip over the edge while trying to get in one last cowardly stab at the hero, so much the better. The demise of the bad guy puts everyone in a good mood, so the sidekicks fire up the juke box, or strike up the band, or simply break into song, and while the hero and heroine share a modest kiss, everyone rocks out over the end credits.” - Paul Dini